Undercover mode do Kali Linux no Ubuntu, Debian e derivados dos dois

Para quem não sabe o que é, recomendo o vídeo do Diolinux:

Para instalar em outra distro baseada em Debian (ou no próprio Debian), desde que rodando XFCE, basta baixar o pacote “deb” e instalar via “dpkg” ou graficamente (Gdebi).

Link para o pacote abaixo:

http://archive.kali.org/kali/pool/main/k/kali-undercover/

Baixe a versão mais nova, que hoje é a

kali-undercover_2020.1.0_all.deb

Isso é uma brincadeira do pessoal do Kali, mas vai servir para quem não usa Linux porque acha o visual estranho.

Até.

Link para driver novo – Processo Judicial Eletrônico (PJE)

No artigo que escrevi sobre configuração do PJE no Ubuntu 18.04 e no Debian 9, um usuário do Ubuntu postou um link para um novo driver que, supostamente, funciona de pronto.

Ocorre que o site ao qual o endereço leva não está carregando e, como eu já havia baixado o driver, resolvi disponibiliza-lo aqui.

Não testei esse driver porque já tinha o PJE funcionando em meus computadores. Se alguém resolver testar, favor postar aqui o resultado.

Segue o link:

https://www.dropbox.com/s/nchgf2thly51ssk/sac10.0_linux.zip?dl=0

Use o driver por sua conta e risco porque, como eu disse, não o testei.

Recomendo a leitura do artigo sobre PJE que publiquei e os respectivos comentários.

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Tive a oportunidade de testar hoje e não funcionou no Ubuntu 18.04. O meu tutorial funcionou novamente, mas tive que instalar o pacote da observação que coloquei no início dele.

Corrigindo Erro do Pulse Audio no Debian

Uso o Debian Testing e o Pulseaudio não funcionava por aqui, o que me impedia de utilizar o Firefox normal (estava preso ao Firefox-esr, onde o som funcionava com o Alsa).

Pesquisei um bocado sobre isso e encontrei uma dica para resetar o Pulseaudio no site de suporte do Arch Linux.

Para isso, rode os dois comandos abaixo (o segundo como root/sudo):

$ rm -rf ~/.pulse* ~/.config/pulse
$ sudo rm -rf /tmp/pulse*

Depois disso recarregue o Pulseaudio e ele deve funcionar.

Comando para recarregar:

$ pulseaudio -D

Para ter certeza de que funcionou rode mais um comando:

$ systemctl --user status pulseaudio.*

A resposta deve, como a minha, conter: “Active: active (running)”. E a saída completa
será mais ou menos assim:

● pulseaudio.service - Sound Service
Loaded: loaded (/usr/lib/systemd/user/pulseaudio.service; disabled; vendor pr
Active: active (running) since Tue 2018-08-07 02:17:20 -03; 16min ago
Main PID: 780 (pulseaudio)
CGroup: /user.slice/user-1000.slice/user@1000.service/pulseaudio.service
└─780 /usr/bin/pulseaudio --daemonize=no

● pulseaudio.socket - Sound System
Loaded: loaded (/usr/lib/systemd/user/pulseaudio.socket; disabled; vendor pre
Active: active (running) since Tue 2018-08-07 02:15:40 -03; 18min ago
Listen: /run/user/1000/pulse/native (Stream)
CGroup: /user.slice/user-1000.slice/user@1000.service/pulseaudio.socket

Transformando o seu Debian em Testing

Eu sou usuário do Debian Testing, que é quase um sistema rolling release. Ele só deixa de ser um sistema rolling  quando se transforma numa nova versão estável do Debian, mas isso por pouco tempo, já que meu apt está sempre apontado para os repositórios de teste.

Para utiliza-lo é preciso instalar o Debian Estável e, em seguida, alterar ou criar os três arquivos abaixo. É óbvio que, caso você já utilize o Debian Estável, não precisa reinstala-lo, bastando alterar os arquivos aqui indicados, a saber:

Primeiro: o arquivo sources.list, que fica em /etc/apt/, deve ficar assim:

deb http://ftp.br.debian.org/debian/ testing main
# deb-src http://ftp.br.debian.org/debian/ testing main

deb http://security.debian.org/debian-security/ testing/updates main contrib
# deb-src http://security.debian.org/debian-security/ testing/updates contrib main

# testing-updates, previously known as 'volatile'
deb http://ftp.br.debian.org/debian/ testing-updates main contrib
# deb-src http://ftp.br.debian.org/debian/ testing-updates contrib main

#Non-free
deb http://deb.debian.org/debian/ testing main contrib non-free
# deb-src http://deb.debian.org/debian/ testing main contrib non-free

# multimedia
deb http://www.deb-multimedia.org/ testing main non-free
deb http://www.deb-multimedia.org/ stable-backports main

# Debian Stable
deb http://deb.debian.org/debian/ stable main contrib non-free

# Debian Unstable
deb http://deb.debian.org/debian/ unstable main contrib non-free

# Debian Experimental
deb http://deb.debian.org/debian/ experimental main contrib non-free

Segundo: o arquivo apt.conf, também localizado em /etc/apt/, fica assim:

APT::Default-Release "testing";

Terceiro: finalmente, o arquivo preferences, mais uma vez em /etc/apt/, deve estar assim:

Package: *
Pin: release a=testing
Pin-Priority:500

Package: *
Pin: release a=stable
Pin-Priority: 50

Package: *
Pin: release a=unstable
Pin-Priority: 50

Package: *
Pin: release a=experimental
Pin-Priority: 50

Depois de configurar os arquivos acima, atualize seu sistema pelo apt e seu Debian passará a ser a versão atualmente em teste, ou seja, um legítimo Debian Testing.

Essas configurações podem ser encontradas em vários arquivos e dicas espalhadas pela internet, sendo postadas aqui apenas porque eu sou um dos que as utilizam.

Duas dicas para o Debian

A primeira dica é para quem instalou o Debian pelo Live DVD e está com ele “falando” desde o boot.

Trata-se de um recurso para facilitar o uso por quem tem deficiência auditiva. Não sei o porquê, mas esse recurso vem habilitado por padrão na instalação em questão (aquela em texto pelo Live DVD).

Além de desligar a acessibilidade na tela de login e no próprio Gnome (procure a opção nos menus superiores à direita, nas duas), é preciso desabilitá-la no boot.

Para mim resolveu o comando abaixo:

# systemctl disable espeakup

A segunda dica é para usar o sudo no Debian com um só comando, este:

# adduser seu-usuário sudo

O seu-usuário é o seu nome de login. No meu caso, pinduvoz, e meu comando ficaria assim:

# adduser pinduvoz sudo

Use sua senha de usuário com o sudo configurado como nesta dica.

Certificado Digital – Peticionamento Eletrônico – Linux Atual 64 bits

OBSERVAÇÃO: sigam a dica do comentário abaixo, pois sem o pacote em questão este tutorial não funciona mais. Funcionava quando escrito, mas o pacote libgdbm_compat.so.3 foi removido dos repositórios e não é mais instalado como dependência daqueles listados neste passo a passo. Segue o comentário do leitor Julian:

Finalmente, consegui fazer funcionar!!! Deixo registrada a solução para o próximo…
O problema era uma dependência no arquivo libaetpkss.so.3. Com o comando “ldd -r /usr/lib/libaetpkss.so.3” descobri que faltava a biblioteca libgdbm_compat.so.3.
Então, bastou ir em https://launchpad.net/ubuntu/bionic/amd64/libgdbm3/1.8.3-14 e instalar essa biblioteca.
Agora o peticionamento eletrônico no TJSC funciona perfeitamente.

_________

A instalação do PJe para uso no TJSP foi testada no Ubuntu LTS novo (18.04), no Debian Buster (versão testing),  no Linux Mint (18.3) e no Xubuntu novo (18.04).

Apenas no Ubuntu testei com Google Chrome. Nos demais, testei com o Firefox e o Chromium, este último, para quem não sabe, é a versão livre do Google Chrome.

Agora vamos ao que realmente interessa.

Passo 1) Atualize completamente o SO:

sudo apt update && sudo apt upgrade

Passo 2) Instale os seguintes pacotes:

sudo apt install libengine-pkcs11-openssl libp11-3 libpcsc-perl libccid libpcsclite1 pcscd pcsc-tools libasedrive-usb opensc libssl1.0.0 openssl libengine-pkcs11-openssl

Passo 3) Baixe da minha pasta do Google Drive as libs (bibliotecas) necessárias. Elas estão em arquivo compactado e devem ser copiadas — após descompactar o arquivo, obviamente — para a pasta /usr/lib. do seu sistema. Isso precisa ser feito como root (ou com sudo). Baixe clicando AQUI.

Explicação para o passo acima:

a) o pacote que instala essas libs é o “safesignidentityclient”, mas ele atualmente é incompatível com o Ubuntu, Mint ou Debian. Por isso ele quebra o apt quando instalado, mas deixa as libs que eu deixei para baixar e copiar para a pasta do sistema /usr/lib. Consertando o apt, as libs serão removidas juntamente com o pacote quebrado e, uma vez guardadas (copiadas para outra pasta,  antes do conserto), podem ser recopiadas para /usr/lib;

b) essa maneira de instalar as libs é a famosa gambiarra, mas o que importa (ao menos para mim) é que funciona;

c) caso você desconfie das minhas libs (isso não me chateia, garanto), faça a gambiarra você mesmo, assim:

1) baixe o safesignidentityclient, instale-o e copie as libs (veja os nomes no adendo, abaixo) para uma pasta reserva;

link para o safesignidentityclient (há outros, bastando você procurar) abaixo:

clique para baixar

2) conserte o apt (use o comando sudo apt install -f e veja o safesignidentityclient ser removido);

3) recopie as libs que você “reservou/copiou e guardou em outra pasta” para /usr/lib.

É mais fácil do que parece, garanto, especialmente se você usar, com cuidado, um gerenciador de arquivos como root.

Passo 4) Faça a instalação dos “plug-ins” ou extensões para Firefox e Chrome/Chromium, que você encontra AQUI.

Passo 5) A instalação dos “plug-ins” implicará no download de um novo pacote “deb” — websigner-setup-64.deb — que você também deve instalar.

Passo 6) Reinicie o sistema e teste o funcionamento do seu certificado digital no site do TJSP.

COMPLEMENTOS

— Repito que este modesto tutorial serve apenas para Linux de 64 bits. Não há porque usar Linux de 32 bits atualmente, ressalvada a hipótese de o processador não suportar os 64 bits (o que hoje é raro).

— Lista das libs para baixar (algumas são links que apontam para outra versão/nome de arquivo):

libaetdlss.so.3
libaetdlss.so.3.0
libaetdlss.so.3.0.2508
libaetjcss.so.3
libaetjcss.so.3.0
libaetjcss.so.3.0.2509
libaetpkss.so.3
libaetpkss.so.3.0
libaetpkss.so.3.0.2528

Essas são também as libs que você precisa copiar antes de remover o pacote quebrado, isso se não quiser usar as que eu deixei no meu Google Drive, prontas.

— Abaixo imagens do peticionamento nos meus sistemas/máquinas, na seguinte ordem: 1) Ubuntu (Desktop, tela Full HD); 2) Debian Testing (Desktop, tela Full HD); 3) Linux Mint (Notebook, tela HD); 4) Xubuntu (Netbook, tela de 1024×600).

Ubuntu, Mint e Xubuntu estão em suas últimas versões e devidamente atualizados; o Debian está além disso, pois uso a versão testing devidamente atualizada.

Ubuntu e Debian foram reconhecidos como SO apto, Mint e Xubuntu não foram. Mas eu sei que funciona também nos dois últimos, pois o importante não é o nome do SO. E se não funcionar para vocês, avisem aqui.

Até a próxima.

 

Livrando-se do “ctrl + delete” no Debian 8

Instalei o Debian 8 “Jessie” no meu netbook e gostei do desempenho, que achei mais do que razoável para uma máquina AMD C50.

Mas não gostei do que eu já tinha visto no Fedora 19, que era o Nautilus exigindo a combinação de teclas “ctrl + delete” para mandar um arquivo para a lixeira.

Livrar-se do “ctrl” para usar apenas o “delete” demanda a modificação de uma configuração e a edição de um arquivo, assim:

– Configuração:

a) abra o dconf-editor e caminha até a chave “org -> gnome -> desktop -> interface”

b) habilite a opção “can-change-accels”

c) rode no terminal

nautilus -q

para reiniciar o gerenciador de arquivos “nautilus”

– Edição do arquivo:

d) pelo terminal rode

gedit ~/.config/nautilus/accels

e) mude a quinta linha, que deve ficar assim:

(gtk_accel_path "/DirViewActions/Trash" "Delete")

(é preciso tirar o “;” do começo da linha e deixar o “Delete” sozinho, apagando o que fica antes dele).

f) após salvar o arquivo, reinicie sua sessão ou rode, mais uma vez,

nautilus -q

Experimente agora mandar um arquivo selecionado para a lixeira apenas com a tecla “delete”.

Fazer chroot no Ubuntu

Esta é uma excelente opção para consertar besteiras: usar um Live CD para fazer um chroot para o seu Ubuntu instalado no HD. Assim você vai trabalhar no Ubuntu instalado e poderá consertar o que eu mesmo tive que consertar outro dia (por erro, removi todos os kernels do meu Ubuntu).

Primeiro, dê boot pelo Live CD (pode ser qualquer um, do Ubuntu ou de outra distro que também rode “live”, mas que permita o uso de um terminal como root) e conecte-se à internet (se você vai precisar instalar qualquer coisa, vai precisar da conexão).

Agora abra um terminal e vamos ao primeiro passo:

mkdir /mnt/ubuntu

Agora você precisa saber onde estão as partições do seu Ubuntu. No meu caso, raiz (/) em /dev/sda2 e usuário (/home) em /dev/sda7.  Portanto:

sudo su (a partir daqui, todos os comandos serão do root)
mount /dev/sda2 /mnt/ubuntu
mount /dev/sda7 /mnt/ubuntu/home

Agora vamos deixar a internet ativa também no Ubuntu instalado:

cp -L /etc/resolv.conf /mnt/ubuntu/etc/resolv.conf

E montar alguns diretórios essenciais:

mount --bind /proc /mnt/ubuntu/proc
mount --bind /dev /mnt/ubuntu/dev
mount --bind /sys /mnt/ubuntu/sys

Agora, o chroot:

chroot /mnt/ubuntu /bin/bash

E você estará rodando o Ubuntu instalado no terminal, podendo resolver uma série de problemas.

Em tempo, caso você não tenha certeza de quais partições o Ubuntu instalado utiliza, poderá usar o comando:

sudo fdisk -l /dev/sda

O ranking que engana (errata)

Esqueci de mencionar mais uma versão do Ubuntu que está no ranking do DW. o Ubuntu GNOME, antes chamado de Ubuntu Gnome Remix.

A soma correta, então, inclui Ubuntu + Lubuntu + Xubuntu + Ubuntu GNOME + Kubuntu + Ubuntu Studio + Ubuntu Kylin.

O Mint é um só e o Ubuntu se divide nas sete distros citadas e mais uma oitava, o Edubuntu (Ubuntu educacional), que está fora do ranking e fora da soma.

Interessa que todas as sete citadas estão no ranking das cem primeiras. Vejam, pela mesma ordem de antes, as posições e os pontos: 1919 (Ubuntu, 2º colocado) + 628 (Lubuntu, 16º colocado] + 508 (Xubuntu, 21º colocado) + 491 (Ubuntu GNOME, 25º colocado) + 452 (Kubuntu, 27º colocado) + 266 (Ubuntu Studio, 51º colocado) + 182 (Ubuntu Kylin, 81º colocado). E a soma total: 1919 + 628 + 508 + 491 + 452 + 266 + 182 = 4446.

O Ubuntu, ou a “Família Ubuntu“, soma 4446 hits, ganhando do Mint, que soma 3629.