Corrigindo Erro do Pulse Audio no Debian

Uso o Debian Testing e o Pulseaudio não funcionava por aqui, o que me impedia de utilizar o Firefox normal (estava preso ao Firefox-esr, onde o som funcionava com o Alsa).

Pesquisei um bocado sobre isso e encontrei uma dica para resetar o Pulseaudio no site de suporte do Arch Linux.

Para isso, rode os dois comandos abaixo (o segundo como root/sudo):

$ rm -rf ~/.pulse* ~/.config/pulse
$ sudo rm -rf /tmp/pulse*

Depois disso recarregue o Pulseaudio e ele deve funcionar.

Comando para recarregar:

$ pulseaudio -D

Para ter certeza de que funcionou rode mais um comando:

$ systemctl --user status pulseaudio.*

A resposta deve, como a minha, conter: “Active: active (running)”. E a saída completa
será mais ou menos assim:

● pulseaudio.service - Sound Service
Loaded: loaded (/usr/lib/systemd/user/pulseaudio.service; disabled; vendor pr
Active: active (running) since Tue 2018-08-07 02:17:20 -03; 16min ago
Main PID: 780 (pulseaudio)
CGroup: /user.slice/user-1000.slice/user@1000.service/pulseaudio.service
└─780 /usr/bin/pulseaudio --daemonize=no

● pulseaudio.socket - Sound System
Loaded: loaded (/usr/lib/systemd/user/pulseaudio.socket; disabled; vendor pre
Active: active (running) since Tue 2018-08-07 02:15:40 -03; 18min ago
Listen: /run/user/1000/pulse/native (Stream)
CGroup: /user.slice/user-1000.slice/user@1000.service/pulseaudio.socket

Fazer chroot no Ubuntu

Esta é uma excelente opção para consertar besteiras: usar um Live CD para fazer um chroot para o seu Ubuntu instalado no HD. Assim você vai trabalhar no Ubuntu instalado e poderá consertar o que eu mesmo tive que consertar outro dia (por erro, removi todos os kernels do meu Ubuntu).

Primeiro, dê boot pelo Live CD (pode ser qualquer um, do Ubuntu ou de outra distro que também rode “live”, mas que permita o uso de um terminal como root) e conecte-se à internet (se você vai precisar instalar qualquer coisa, vai precisar da conexão).

Agora abra um terminal e vamos ao primeiro passo:

mkdir /mnt/ubuntu

Agora você precisa saber onde estão as partições do seu Ubuntu. No meu caso, raiz (/) em /dev/sda2 e usuário (/home) em /dev/sda7.  Portanto:

sudo su (a partir daqui, todos os comandos serão do root)
mount /dev/sda2 /mnt/ubuntu
mount /dev/sda7 /mnt/ubuntu/home

Agora vamos deixar a internet ativa também no Ubuntu instalado:

cp -L /etc/resolv.conf /mnt/ubuntu/etc/resolv.conf

E montar alguns diretórios essenciais:

mount --bind /proc /mnt/ubuntu/proc
mount --bind /dev /mnt/ubuntu/dev
mount --bind /sys /mnt/ubuntu/sys

Agora, o chroot:

chroot /mnt/ubuntu /bin/bash

E você estará rodando o Ubuntu instalado no terminal, podendo resolver uma série de problemas.

Em tempo, caso você não tenha certeza de quais partições o Ubuntu instalado utiliza, poderá usar o comando:

sudo fdisk -l /dev/sda

Atualizando para o novo LTS

Como eu já disse aqui, o Ubuntu 14.04 já é beta.

Por conta disso, resolvi atualizar meu netbook que rodava o Ubuntu 13.10 pelo update-manager, a ferramenta gráfica criada pela equipe do Ubuntu para essa tarefa.

O primeiro passo está aqui:

atualiza-terminal

Após a abertura do programa de atualização virá a sequência de telas que segue:

atualiza1

atualiza2

atualiza3

atualiza4

atualiza5

atualiza6

Após a “limpeza”, o sistema será reiniciado e você terá seu novo Ubuntu disponível para uso.

Algumas observações:

1) ao atualizar a libc6, você receberá uma mensagem pedindo para reiniciar alguns serviços. Clique no botão marcado como “forward” para continuar;

2) o download de pacotes foi de cerca de 800 MB, o que, para mim, são alguns minutos. Se a sua conexão à internet é lenta, melhor fazer o processo durante a noite ou baixar a ISO e atualizar por ela (inserir o CD/DVD com a ISO gravada lhe dará a opção de atualizar, mas acho que se a imagem for apenas montada pelo terminal ou por um programa – o “Acetone ISO” está disponível nos repositórios – a opção de atualizar também será oferecida);

3) sempre baixe a ISO se precisar atualizar/instalar em mais de um computador.

 

O ranking que engana (errata)

Esqueci de mencionar mais uma versão do Ubuntu que está no ranking do DW. o Ubuntu GNOME, antes chamado de Ubuntu Gnome Remix.

A soma correta, então, inclui Ubuntu + Lubuntu + Xubuntu + Ubuntu GNOME + Kubuntu + Ubuntu Studio + Ubuntu Kylin.

O Mint é um só e o Ubuntu se divide nas sete distros citadas e mais uma oitava, o Edubuntu (Ubuntu educacional), que está fora do ranking e fora da soma.

Interessa que todas as sete citadas estão no ranking das cem primeiras. Vejam, pela mesma ordem de antes, as posições e os pontos: 1919 (Ubuntu, 2º colocado) + 628 (Lubuntu, 16º colocado] + 508 (Xubuntu, 21º colocado) + 491 (Ubuntu GNOME, 25º colocado) + 452 (Kubuntu, 27º colocado) + 266 (Ubuntu Studio, 51º colocado) + 182 (Ubuntu Kylin, 81º colocado). E a soma total: 1919 + 628 + 508 + 491 + 452 + 266 + 182 = 4446.

O Ubuntu, ou a “Família Ubuntu“, soma 4446 hits, ganhando do Mint, que soma 3629.

O ranking que engana

Na verdade o ranking em questão não engana, mas não mostra o que realmente acontece.

Trata-se do famoso ranking do Distrowatch, que mostra o interesse que uma determinada distribuição Linux (uma distro, como costumamos chamá-las), despertou num determinado período de tempo.

O resultado de cada distro refere-se ao número de cliques, ou hits, na respectiva página explicativa, contida também no Distrowatch.

Bem analisado o citado ranking, a conclusão é de que o Ubuntu continua na frente, senão vejamos.

Somando Ubuntu + Lubuntu + Xubuntu + Kubuntu + Ubuntu Studio + Ubuntu Kylin ou toda a “Família Ubuntu”,  chegamos a 3955 hits, sendo que o Mint, que sabidamente usa sempre o mesmo nome, seja qual for o DE utilizado, conta com 3629 hits.

O Mint é um só e o Ubuntu se divide nas seis distros citadas, todas elas no ranking das cem primeiras. Vejam, pela mesma ordem de antes, as posições e os pontos: 1919 (Ubuntu, 2º colocado) + 628 (Lubuntu, 16º colocado] + 508 (Xubuntu, 21º colocado) + 452 (Kubuntu, 27º colocado) + 266 (Ubuntu Studio, 51º colocado) + 182 (Ubuntu Kylin, 81º colocado). E a soma total: 1919 + 628 + 508 + 452 + 266 + 182 = 3955.

Tap-to-Click no X (Fedora 20)

Você não consegue usar o tap-to-click (“cliques por toque” no touchpad) no GDM do seu Fedora 20?

Saiba que é possível configurar tal função diretamente no X, assim:

a) crie um arquivo em “/etc/X11/xorg.conf.d” chamado “00-tap-to-click.conf” (sem aspas, obviamente);

b) cole em “00-tap-to-click.conf” o seguinte conteúdo:

Section "InputClass"
Identifier "tap-by-default"
MatchIsTouchpad "on"
Option "TapButton1" "1"
EndSection

c) salve, feche e reinicie o computador.

Pronto! O GDM do Fedora 20 já estará aceitando seus cliques por toque no touchpad.

OBS.: esta mesma dica foi publicada para o Fedora 15 no VOL. As alterações são mínimas desde então e ela ainda é útil, “cinco versões” depois de publicada.

KDE 4.12 já disponível em PPA

Para adicionar o PPA:

sudo add-apt-repository ppa:kubuntu-ppa/backports
sudo apt-get update && sudo apt-get dist-upgrade

Os comandos acima atualizam o KDE já instalado. Para instalar, opte pelo metapacote kde-standard (sudo apt-get install kde-standard).

Abaixo imagem do novíssimo KDE 4.12 rodando no meu OS/4 OpenLinux, que é baseado no Kubuntu 12.04.

KDE_4_12
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Fedora Utils: mais uma opção

A postagem anterior foi sobre o easyLife; esta é sobre outra opção de programa para configurar facilmente o Fedora 20.

O nome é o do título: Fedora Utils. O autor é Satyajit Sahoo, que presumo seja indiano.

A instalação pode ser feita com o seguinte comando:

su -c "curl http://satya164.github.io/fedorautils/fedorautils-installer -o fedorautils-installer && chmod +x fedorautils-installer && ./fedorautils-installer"

Copie e cole a linha acima (é uma só) no seu terminal e forneça a senha de root quando pedida.

Mais informações sobre o Fedora Utils podem ser encontradas abaixo:

http://satya164.github.io/fedorautils/

EasyLife para o Fedora 20

O duli, meu colega de profissão (ele também é advogado), já lançou o “arruma-tudo” para o Fedora 20, o conhecido e muito requisitado easyLife.

Para que ele serve? Serve para instalar codecs, java, flash-plugin, configurar o sudo e muito, muito mais. E tudo isso simplesmente marcando as opções numa lista.

Ouso dizer que, com o easyLife, o Fedora passa a ser uma distribuição muito fácil de configurar, podendo ser utilizado por quem sabe pouco ou mesmo quase nada de Linux.

Visitem a página do projeto para baixar o RPM do easyLife, que pode ser instalado com um duplo-clique (simples assim).

http://easylifeproject.org/