Linux Mint 14 Mate

Para aqueles que, como eu, têm saudades do bom e velho Gnome 2, já recomendei aqui o Fuduntu, que eu mesmo instalei numa das minhas máquinas.

Ocorre, no entanto, que a distro do título, o Linux Mint 14 com o Mate, está bem melhor do que o Fuduntu e merece substitui-lo na indicação.

Eu havia experimentado o Mate através de uma instalação no Ubuntu via PPA, e não ficou bom. Por conta disso, nunca pensei em utilizá-lo “para valer”. Mas agora digo que o Mint 14 com o Mate “de fábrica” me fez mudar de opinião.

Kernel 3.5 no Ubuntu 12.04-LTS

Ter o Kernel 3.5 no Ubuntu 12.04-LTS é mais fácil do que “roubar doce de criança”, já que para instalar o novo e aprimorado núcleo do sistema basta usar, no terminal (Ctrl + Alt + T), o comando abaixo:

sudo apt-get install linux-image-generic-lts-quantal

Depois de reiniciar o sistema utilizando o kernel novo, instale os “headers” para ele se você costuma compilar código. Faça assim:

sudo apt-get install linux-headers-`uname -r`
(veja que são crases, uma antes e outra depois de “uname -r”)

O Kernel 3.5 foi adicionado às “backports” (backport = porta-dos-fundos, ou entrada alternativa) do 12.04.2 por conta do suporte ao hardware ampliado e aprimorado, valendo a pena a troca.

Quase um Conky, e é para Android

Trata-se do WP Clock, aplicativo com versão gratuita disponível no Google Play capaz de deixar sua tela inicial assim:

wp_clock

Como dá para ver acima, ele mostra a operadora (VIVO SP, no canto superior esquerdo) , a hora (é possível escolher entre 12 e 24 horas), o dia da semana, mês, dia, semana no ano (estamos na 13ª, daí o “13”), ano, SSID da rede sem fio (ANAS04, na imagem e aqui) e carga da bateria.

É possível escolher a imagem ou cor de fundo, podendo ser utilizada uma imagem grande sem que ela seja “cortada”.

Quero Linux, mas qual deles escolho?

Esta é, realmente, a  pergunta que muita gente faz, e a resposta nem sempre será exata, ou vai “acertar” na mosca (leia-se “na sua mosca”). A verdade é que as opções são muitas, e gosto é uma questão pessoal.

Sendo assim, a primeira tarefa de quem pretende entrar para o time de usuários do Linux, ou melhor, do GNU/Linux, é informar-se sobre as principais opções.

Então, se você tem um computador que rodava bem o Vista, ou é capaz de rodar o Windows 7 sem tossir, pesquise na internet sobre os principais (e mais completos) Ambientes Desktop (Desktop Environments, ou DEs), que são o Gnome e o KDE, e veja qual lhe parece mais agradável. Não se esqueça de checar também o Unity, o Cinnamon e o Mate,  pois Ubuntu (Unity) e Linux Mint (Cinnamon ou Mate) são excelentes alternativas para “estrear” no GNU/Linux.

Há vários vídeos no Youtube dos acima citados DEs  em ação, o que facilita, e muito, a escolha por quem não os conhece.

Rejeitados  Unity,  Cinnamon e Mate, e escolhido o Gnome, a sugestão de distribuição GNU/Linux será o Ubuntu Gnome Remix, apenas porque é muito mais fácil para quem está começando encontrar informações sobre o Ubuntu. Escolhido o KDE, sugiro o openSUSE, que é a melhor distribuição GNU/Linux com esse ambiente e é muito fácil de usar.

E se você tem um computador antigo e limitado, ainda assim poderá usar o GNU/Linux através da distribuição Lubuntu, que não tem muitas facilidades ou firulas gráficas, mas é capaz de fazer melhor, mais rápido e com mais segurança quase tudo que o Windows XP fazia.

Resumindo, a arma do novo usuário de GNU/Linux, que é uma pessoa curiosa o bastante para procurar por uma alternativa ao Windows, será sempre a pesquisa e a leitura “on line”, pois na internet há toda a informação necessária para uma “estréia” bem sucedida.

Decorando o Gnome Shell do Ubuntu 12.10

Se você usa o “Gnome Shell”, provavelmente gostará de utilizá-lo com um tema bem ao estilo de Cupertino (sede da companhia da Maçã).

Primeiro, instale os ícones “Faenza-Cupertino” (aliás, instale todos os Faenza).

sudo add-apt-repository ppa:webupd8team/themes -y
sudo apt-get update
sudo apt-get install faenza*

Em seguida, instale o tema “Gnomishgray” a partir do mesmo PPA do Faenza.

sudo apt-get install gnomishgray-theme

Para trocar de tema, instale o “gnome-tweak-tool” e as extensões do Gnome, especialmente a “User themes”, que precisa ser habilitada no menu “Extensões do Shell” do citado “gnome-tweak-tool”.

sudo apt-get install gnome-tweak-tool gnome-shell-extensions

Caso a extensão “User themes” esteja marcada com uma exclamação, indicando erro, rode o comando abaixo e depois reinicie sua sessão do Gnome Shell.

sudo glib-compile-schemas /usr/share/glib-2.0/schemas

Agora você deve conseguir habilitar o tema como na imagem abaixo.

Captura de tela - 19-03-2013 - 03:37:45

E chegamos ao fim, com seu desktop mais ou menos assim:

Captura de tela - 19-03-2013 - 03:16:35

Se você gostou, ou tem algo a acrescentar, deixe seu comentário.

HP Wireless Printer no Ubuntu

Testei apenas no 13.04, mas acho que deve funcionar nos demais (prometo testar no 12.10 e postar o resultado aqui).

Bom, vamos começar do começo (risos).

Resolvi comprar uma impressora wireless para utilizar em casa, pois não tenho onde colocar uma que possa ser ligada ao meu único desktop caseiro (para isso, seria preciso trocar a mesa onde ele está).

Aliás, em casa quase todo mundo usa notebooks (a exceção é minha mulher, que não gosta muito de touchpads), o que faz de uma impressora sem fio a melhor opção.

Optei por uma HP3510 pelo custo (menos de R$300,00) e por ser multifuncional.

Comprada e trazida para casa, foi instalada sem ser ligada via USB em nenhum computador, já que meu roteador dispõe de qss/wps.

O Ubuntu reconheceu a impressora pelo “adicionar impressora”, que desde logo imprimiu uma página de teste sem tossir. O problema foi o “escâner” (achei essa grafia no dicionário, e não sei se vou me acostumar a ela). Ele não foi reconhecido pelo “simple-scan”, ao menos até a execução dos passos abaixo, como sempre encontrados com a ajuda do “mestre” Google.

Remova primeiro a impressora que foi reconhecida pelo “adicionar impressora”, pois vamos instalá-la de modo a possibilitar o funcionamento correto, começando assim:

sudo apt-get install hplip-gui

Acima, instalamos o programa gráfico de setup do hplip, o driver da HP para o Linux. Agora vamos utilizá-lo, mas antes precisamos descobrir o IP da impressora via impressão do relatório de conexão (veja como no manual da sua impressora HP wireless). No meu caso, o IP era 192.168.0.103, então:

gksu hp-setup 192.168.0.103

Basicamente, você já vai encontrar a impressora listada, clicando em “next” e, na próxima tela, em “add printer”.

Após a adição, teste o escâner da impressora via linha de comando:

hp-scan -f filename.png (não esqueça de colocar algo na impressora para escanear…).

Finalmente, faça o teste pelo simple-scan.

Se tudo estiver funcionando, deixe um comentário aqui.

Troque o lightdm pelo gdm

Eu troquei no Ubuntu 13.04, assim:

sudo apt-get install gdm

Não sei o que ocorreu, mas não tive a opção de selecionar o gdm como gerenciador padrão de sessões. Então, lembrando da minha “base” Debian, mandei um:

sudo dpkg-reconfigure gdm

Isso fez aparecer a opção, lembrado aqui que no terminal (a opção vem em texto) usei ENTER para o primeiro OK, as setas para cima e para baixo para escolher entre o lightdm e o gdm e, finalmente, a tecla TAB para chegar ao OK final, seguida de outro ENTER.

Ubuntu 13.04: ainda em teste

Chegaram mais mudanças estéticas no Raring Ringtail, codinome do Ubuntu 13.04.

Em adição a uns poucos ícones alterados, temos agora novos diálogos de suspensão, desligamento e trancamento da tela, que podem ser vistos aqui.

Recebi essas modificações nas minhas atualizações de hoje e confesso que gostei bastante.

Se o Raring Ringtail continuar mudando sua estética no mesmo padrão, teremos um Ubuntu muito bonito em sua próxima versão.

Mais um clone do RHEL 6.4 ficou pronto

O primeiro clone livre do RHEL 6.4 a ser lançado foi o Springdale Linux, novo nome do Puias Linux.  O lançamento ocorreu em 4 de março, 11 dias após o lançamento do próprio RHEL 6.4, tal como eu publiquei aqui.

Hoje chegou o segundo, o tradicional CentOS, cujo foco é o mesmo do RHEL, ou seja, as empresas (mas aquelas a que o CentOS “serve” têm orçamentos limitados e não podem, ou não querem, pagar pelo RHEL).

E para quem não quer largar o Gnome 2, lembro que os clones do RHEL, “temperados” com repositórios como o “rpmfusion”, dão bons desktops caseiros.

Mais informações sobre o CentOS na respectiva página do Distrowatch.

Ubuntu 13.04: ainda em teste e cada vez melhor

O Raring Ringtail (RR), o 18º Ubuntu a ser lançado (parece muito? também achei que parecia, mas lá se vão 9 anos…), está indo muito bem, obrigado.

Como comentei nas “primeiras impressões” sobre ele, publicadas aqui mesmo, a melhora no desempenho geral do Unity parece ser mesmo a maior preocupação do time de desenvolvimento, o que se justifica pelo fato de o Unity ter sido, na opinião de muitos, o motivo da superação do Ubuntu pelo Linux Mint.

Não tenho mais o Cinnamon instalado aqui, e muito menos o Mate, do qual não gostei nem um pouco (muito bugado). Mas posso dizer que o desempenho atual do Unity no RR supera o desempenho dessas duas alternativas, sendo também mais confiável.

Não se recomenda o uso de versões beta, ou mesmo rc, em ambiente de produção (uso normal, no caso de um desktop ou notebook caseiro), mas eu recomendo àqueles que usam mais de uma distro Linux em suas máquinas a instalar o RR numa das partições, pois vale a pena experimentá-lo no estado atual de desenvolvimento.