Falando em Linux simples e bonito…

Aqueles que se interessaram pelo Linux recentemente talvez não tenham ouvido falar do DreamLinux, uma distro brasileira, baseada no Debian “testing”, que fez sucesso “em inglês”.

Como assim, “em inglês”? Simples. O DreamLinux, também conhecido como DL, tinha muito mais usuários estrangeiros do que brasileiros e por isso seus desenvolvedores passaram a dar mais atenção às versões em inglês do site e do fórum que mantinham. Mais tarde, eles  simplesmente abandonaram as versões em nosso idioma, até mesmo para as imagens ISO disponibilizadas, que rodavam e instalavam o sistema somente em inglês.

O abandono do nosso idioma fez os usuários brasileiros desistirem da distro, e o sucesso que vinha de fora não durou muito.

Pena, pois o DreamLinux tinha o desktop XFCE mais bonito que eu já vi.

E  porque o DreamLinux era bonito, penso eu, seus criadores ainda disponibilizam os temas e ícones que criaram para o XFCE, que podem ser baixados no ainda mantido Blog da distro, que pode ser acessado clicando aqui.

Aos que usam o XFCE, recomendo experimentar os temas e ícones do DreamLinux,  mas façam isso logo, pois não se sabe por quanto tempo eles ainda estarão disponíveis para download.

Abaixo, meu XFCE com os temas e ícones do DreamLinux. 

teste
clique na imagem para ampliar

Não se esqueçam de instalar as engines GTK2  pixbuf e aurora, bem com a biblioteca librsvg (no blog, está como libsrvg, ou seja, com o nome errado).

LXDE, Compiz e Emerald: combinação interessante

Tenho instalado aqui, num core2duo com quatro anos de bons serviços prestados, o Ubuntu 12.10 Gnome Remix, ou seja, sem o Unity e com o Gnome Shell.

Funciona bem, mas não é rápido como eu gostaria que fosse, razão pela qual comecei a ‘experimentar’ com ele, ou ‘nele’.

Minha primeira experiência foi instalar o XFCE 4.10, que provou ser mais rápido que o Gnome Shell, mas por pouco, muito pouco.

Não satisfeito com essa pequena diferença, resolvi instalar o LXDE e gostei bastante do resultado, mesmo utilizando Compiz para ter efeitos (adoro poder jogar as janelas para o lado e dividir a tela entre duas delas) e o Emerald, compilado por mim (disponibilizei os pacotes aqui, no blog), para ter janelas decoradas com algo mais bonito e ‘moderno’ que o OpenBox.

Resumindo e encerrando, LXDE, melhorado com Compiz e Emerald, provou ser uma solução bonita e rápida para um desktop de trabalho.